Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Uns mais afim que outros, enquanto os outros nem sabem do aforismo
pego na caneta, arrasto-a pelo papel qual dança coreográfica destinada à criação. não são palavras quaisquer que surgem do desígnio, são de léxico redondo e métrica eloquente, pautadas por razões superiores à razão.
não me abstraio de pensar, enquanto a ponta extrema da minha intenção resiste ao lugar comum das palavras... espero o sentido divino em cada gesto, espero o momento em que palavras iludem palavras e realizam acções.
por isso pego na caneta, aquele instrumento solitário, de vida finita... aquele a quem desejo dar o destino que qualquer caneta merece, o destino da obra de arte, do casamento da prosa, do baptismo da folha virgem, da consumação do acto... e ao pensar arranho a tal folha virgem e exprimo o que me traz o âmago à memória.
PAS
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.