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O "fabuloso" caso da descrença

por PAS, em 26.08.08

a natureza humana é de desconfiança. é natural ou artificial – deixo isso para os iluminados – olharmos com cepticismo para o que a vida, o tempo, nos traz. eu não questiono que assim o seja. a questão reside na legitimidade da descrença… enquanto uns perseguem a verdade científica qual jornada pelo Santo Graal, outros preferem mobilizar-se no sentido do ostracismo da crença. tenho inveja de quem crê, crer é sonhar e acreditar no sonho, eu não creio e choro-o. vivo no espectro da razão e da lógica, do “real” e não entendo – ou não quero entender – aqueles que fazem da propaganda contra a fé um rumo, é como marchar contra um sonho com o intuito de o matar… e o mundo anda ao desalento.
não entendo porque se há-de rebater a existência, sem verdades absolutas, só porque. não entendo a sofreguidão por uma vida sem utopias para viver somente da realidade científica. é um vazio! é cru e cruel… cruel como o incentivo à descrença.
não há Deus! não há vida! não há futuro apenas presente... o que existirá de facto? Creio que nada…enfim.

PAS

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17,67 metros

por PAS, em 21.08.08

foi com esta marca que Nelson Évora rasgou um sorriso no semblante, carregado, português… não vi o feito, segui de forma obsessiva os diálogos que iam circulando, in tempus, num fórum dedicado. no entanto, gosto de imaginar rostos apontados aos ecrãs a jubilar com a vitória depois do suspense, os auriculares encostados a escutar o relato de uma façanha capaz de unir dois países separados por milhares de quilómetros, e, acima de tudo, sentir no gesto de Nelson mais do que um salto, uma afirmação: sou Português e sou Campeão!

parabéns!

PAS

p.s. apesar de ser natural da Costa do Marfim, Nelson Évora é mais português que muitos.

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JO

por PAS, em 19.08.08

Jogos Olímpicos ou Jogos Oníricos?

não é surpresa para qualquer concidadão o fracasso da Selecção Olímpica Portuguesa, imagem essa que nem a etérea Vanessa Fernandes (medalha de prata no Triatlo) consegue disfarçar, reflectindo-se o mesmo na celebração disléxica que se seguiu ao feito da jovem atleta, ao dizer que a medalha de prata era valia mais que a de ouro... inquiri o que é que a rapariga andaria a tomar com leite? a resposta descobri no não menos surpreendente discurso, do alucinatório Laurentino Dias ao descrever o "feito de Vanessa" como "um doping natural e positivo” hmmm… daí natural a confusão de Vanessa - com sorte ainda retiram a medalha de valor superior ao ouro à jovem atleta.

mas como eu dizia não é surpresa nenhuma as exibições antagónicas de sucesso da tão apregoada maior comitiva de sempre a participar nos Jogos Olímpicos, porquê? ora porque são propositadas.
antes de mais é preciso compreender que somos um país de enorme sentimento social, valorizamos acima de qualquer conquista olímpica a integração social daqueles que por qualquer deficiência não podem interagir naturalmente com a sociedade. o que é que isto tem a ver com o propositado falhanço dos atletas portugueses? bem, digamos que na ausência de fundos sociais para apoiar estes deficientes encontrou-se uma solução económica pontual - condicionada pelo acontecimento bissexto - mas de enorme exponente psicológico, estou a falar das Para-olimpíadas. como é que se podia dar valor ás conquistas para-olímpicas se os atletas olímpicos cumprissem os seus desígnios? seria empolar a natural falta de objectivos desses atletas com deficiência... pelo menos de acordo com o Director do Laboratório de Análise e Dopagem de Lisboa, Luís Horta, que diz: "que os atletas para-olímpicos têm as mesmas motivações que os atletas olímpicos mas muitas vezes têm muito menos objectivos na vida". ora nem o Diabo teria dito melhor.

assim se percebe o porquê da medalha de prata/platina da Vanessa (foi o pior que ela conseguiu!) e a falta de outras medalhas no nosso expectante pobre palmarés... é preciso, acima de tudo, valorizar e objectivar a comunidade deficiente de Portugal.

há que se saber esperar pelas verdadeiras Olimpíadas... a.k.a Para-olimpíadas.

PAS

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espreitas pela porta tímido
e procuras o olhar de quem chama.
arriscas um pequeno ruído,
um bom dia, um pedido contido,
na certeza do retorno
de um carinho de quem ama.

hoje, na solidão do estar,
sou eu quem atravessa o umbral
quem indaga pela brandura do teu olhar,
procura que o destino devolve
sob a forma de um vazio sepulcral.

numa tarde de Verão foste...
numa tarde de Verão ficaste.

PAS

“Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas do Amor se eternizassem.”

Sophia de Mello Breyner Andresen

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A propósito de...

por PAS, em 01.08.08

ontem, depois de assistir à verborreia do nosso PR, assomou-se-me um pensamento: seria o comunicado do Presidente um anúncio da Rede 4? fiquei em suspenso a assistir ao endossar léxico do nosso mais alto comandante na esperança de o ver terminar com um "falar caro não faz sentido"... mas tal não aconteceu, aconteceu sim a abordagem de alguém que comigo assistia ao bendito, a solicitar uma tradução ao que acabara de ouvir - hmmm não sei como classificar aquele momento, apenas me vem à memória a imagem de um cartoon japonês com uma gota ao lado da cabeça e os olhos em cruz.
de facto se o objectivo de Cavaco Silva era dar uma nova dimensão ao ditado "para grande entendedor meia palavra basta" ele alcançou mais uma vitória, pois ao acordo ortográfico podemos agora juntar a reforma dos ditado nacionais, com a introdução da primeira alteração a esse código cultural: "para meio entendedor, grandes palavras bastam".

oh messa.

PAS

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