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Pink Maggit

por PAS, em 24.10.08

“I’ll stick you a little, enough to take your oxygen away…”

é uma balada. um romance negro que se escreve em amargura. num quarto qualquer, uma voz embargada, carregada pela sofreguidão dos actos, apaga os resquícios de luz, ao som, frio, das cordas metálicas que os dedos acordaram.
não se existe naquele quarto, é somente uma dimensão que a dor criou, na esperança de ver crescer uma consciência diferente.

“…I might loose her so forget about me…”



o grito da guitarra subsiste sob o eco da solidão… até ao abrir abrupto da mente encarcerada no desgosto. a voz, aquela voz de sedução sinistra, transfigura-se ao som de uma percussão arrivista que sem tempo, ou lugar, procura a redenção.
o ritmo, antes perdido na sincope do momento, faz regressar a luz perdida, sob uma nova existência orgásmica, sem a empatia disforme do sofrimento.

“…all you are, all you are…”

PAS

Pink Maggit, in White Pony by Deftones (aconselho a ler ao som da música)

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(Re) Encontro

por PAS, em 07.10.08

fez ontem 10 anos sobre o primeiro encontro académico realizado na UM, celebrei - alertada pelo sempre bem informado Peter Pan - esta data, no aconchego da solidão benquista, lugar único que me permite num volteio vaguear pela paisagem que a janela do tempo exibe. qual ficção científica vejo passar ao sabor do vento folhas de imagens, episódios de uma novela da vida real... vejo as folhas tomarem a dimensão física daqueles que mais do que um percurso académico me deram história.
entre amiguinhos, agora na região das laranjas, e personagens do folclore animado - Peter Pan, Rita Catita, Soneca - passando pelas referências ao gaulês Asterix (Paulix) ou ás características artísticas e geográficas... respectivamente representadas pelo mestre Cesariny e os dignitários da Caranguejeira e Palmeiria, o congresso de intérpretes culmina no romance quase histórico entre um Diniz e uma Maceira(s)... os episódios são incontáveis, ao nível de um enredo mexicano-venezuelano cujo final, apesar de alinhavado muitas vezes, ainda se encontra por definir.
resta-me no entretanto a memória das tardes de conversa, intervalos de UNO, viagens pelo Cercal, Palmeiria e arredores... enfim, os passeios rotineiros de comboio pela Costa do Sol enquanto testemunha do eterno casamento entre o sol e o horizonte.
deste meu lugar inóspito, sem sinais de ressentimento ou impureza, com a lucidez de um fado traçado, agradeço aos chaperones desta jornada e digo: até já!

PAS

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Ramadão e razão

por PAS, em 06.10.08

A propósito disto:

não é uma preocupação recente, de facto é quase tão antiga quanto a preconizada queda do capitalismo sobre a mão dos súbditos de Alah.
o recente período do Ramadão veio confirmar uma vez mais os índices de crescimento de população muçulmana na Europa. certos indivíduos de mente excessivamente aberta, tendem a justificar esta migração de mentalidade com o argumento da cognição, a aquisição de conhecimento (que conhecimento pergunto eu!), passo a explicar: a aproximação dos povos deve ser feita através da empatia, esta, neste caso, manifesta-se sob a forma de adopção dos princípios religiosos. ora eu, que nunca fui muito de empatias, talvez por ter uma mente fechada (para evitar estar exposta a viroses comportamentais), justifico esta mutação com o medo.
sinto o medo crescer entre a população ocidental, ao ponto de se contrariar a tendência natural de caminharmos rumo ao agnosticismo e aderirmos a causas de cariz medieval... é a velha conversa do se não podes vencê-los junta-te a eles mesmo que isso signifique o retrocesso da civilização ocidental.
sou adepta do liberalismo, cada um deve ser livre de ser, mas suspeito sempre de actos que são contra-natura e que gritam socorro a cada gesto.
para quando a imposição de uma indumentária para as mulheres, de um código de conduta, da ascensão dos homens à sua posição de machos dominantes. por Alah espero não estar cá para ver.

PAS

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