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Uns mais afim que outros, enquanto os outros nem sabem do aforismo
“nada a declarar” é o meu estado actual, não consigo intuir um momento, um gesto, uma palavra que me leve a pegar na caneta e escrever apaixonadamente. talvez esta seja a verdadeira razão pela qual aceito a mediocridade tão bem, seria impossível imaginar um mundo de expectativas exógeno ao meu assíncopado ego. não há nada mais fácil que viver sem o peso da expectativa. um dia disseram: desiludiste-me! qual faca espetada no peito ainda hoje sinto uma farpa de metal abraçada a mim… não pela origem da palavra mas pela conivência. A crua assunção de que sou uma ténue imagem do individuo que um deus qualquer projectou.
“Nada a declarar”. Sou eu… na mediocridade.
PAS
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