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Uns mais afim que outros, enquanto os outros nem sabem do aforismo
Olhas-te criança ao espelho, crítica,
Estudas com horror e pormenor defeitos,
Criados pela mente enferma de preconceitos!
De sobejos nobres de uma sociedade cínica,
Onde nem a mais penitente fonte bíblica
Almejaria subjugar homéricos eleitos.
Olhas-te criança ao espelho e não vês:
Que por trás do velado sonho, pesadelo, cruel,
Está a inocência banhada pelo castanho mel.
Que a perfeição reside no defeito e não na tez
Formosa e esculpida pelo punho de quem crês
Ser o virtuoso, senhor da vida, no reino de fel.
Olhas-te criança sem espelho, sem razão,
Perdida num vislumbre distante e eterno
Caminhas sob falsas premissas e desgoverno
À espera que um ser perfeito te dê a mão.
Já não és primavera, nem tampouco verão,
És inverno.
Perdeste a inocência criança, e eu peço perdão!
PAS
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