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Uns mais afim que outros, enquanto os outros nem sabem do aforismo
Se um dia... nesse dia que te deixares encantar,
Oh virgem pálida que pousas no balastro de via,
Canta uma história ao vento, um sopro de cotovia,
Para que o encanto, pelo vento, se permita evocar
Memórias da tua presença, pela orla que te cingia.
Se um dia... nesse dia ousares sentir o seu toque
Que não te assole o passado, tenta sorrir à sorte.
Abraça o tempo, sobejo, esquece o sul e o norte.
Quiçá pelo gesto, nesses pequenos lábios se enfoque
O sentido da vida, libido dos sonhos, nobre porte.
Se um dia... nesse dia que ofereceres teu pranto
Qual gesto cúmplice e devoto, oh virgem fingida,
Olvida dos sonhos o encanto, encontra-te perdida.
No cunho dessa vontade maldita cair-te-á o manto,
Soçobrando o frio gélido da verdade. Estarás despida.
Se um dia... nesse dia
Que o triste fado não te encontre.
PAS
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